E quando os ultrapassamos sem sequer querer saber, a 200km/h, sem olhar para trás e até achar piada à coisa... O erro está feito. E são poucos os erros que se fazem sem saber, sem querer. Este não foi o caso. Foi estupidez, burrice, rebeldia. Agora. Agora chega a outra parte da moeda. A do castigo, a da automutilação. Por isso, acabam aqui os desabafos, as comunicações, as distracções e passeatas. Decide-se o caminho, faz-se o erro, impõem-se o castigo. Eu fiz eu corrijo. SEM olhar para trás. Será assim. Sem cor, sem piada, sem riso. Com dor, sangue e sofrimento. É um longo camigo a percorrer. Só espero ser capaz de correr o suficiente para não chegar tarde de mais. Se desiludi alguém peço desculpa, mas acima de tudo desiludi-me a mim. Agora não sou capaz de me olhar ao espelho. Não sou capaz de me encarar. Há a vergonha. Tanta. Deixa de haver pena. Não há mais demostrações de tristeza. Sou assim, ou escolhi ser assim e ninguém terá nada a ver com isso. Ninguém tem de saber ou sequer perceber. Deixa de haver sofrimento para os outros. Não há lágrimas ao ar livre. Chorar é sozinha, sofrer é a noite. A noite é melhor. É sempre melhor. A cada dia que passa só desejo que chegue a noite. Quero outra noite. Não quero que acabe. Não quero acordar e ir para a escola. Odeio isto. Quero fugir e mudar. Há erros. Eu fiz eu corrijo. Eu consigo. Só tenho de acreditar. Ser feliz de uma nova maneira. A partir do erro.
Até uma próxima,Sa*
Sem comentários:
Enviar um comentário
Ups,de momento não estou em casa. Desculpa. Mas já sabes, deixa a tua caridosa mensagem depois do bip!
BIIIIIPPPP =)